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terça-feira, 4 de março de 2014

Transtorno Obsessivo Compulsivo, será?

Segundo artigo em um mês, vejam, estou melhorando, rs. Então, postei há dois dias atrás sobre o "Carnaval" e hoje ele enfim, acabou - aplausos -. Por isso, como estou em um humor intermediário, resolvi escrever outra coisa no blogger e claro, atualizar alguns capítulos dos livros. O assunto de hoje foi escolhido a basicamente poucos trinta minutos atrás, enquanto eu lia um assunto que falasse sobre o mesmo.

Transtorno Obsessivo Compulsivo, muitas vezes conhecido como TOC. - De onde vem? Do que se trata? É de comer? Uma banda? Filme? Hmmm.. Já sei, uma peça de teatro.

Não internautas, não se trata de nenhum assunto citado acima, se trata de uma coisa inexplicavelmente diferente. Onde muitos acham 'divertido', interessante, mas ninguém sabe que é extremamente preocupante.

"transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC) é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para a sociedade ou para a própria pessoa; normalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais de saúdehigiene,organizaçãosimetriaperfeição ou manias e "rituais" que são incontroláveis ou dificilmente controláveis".

Lembrando que não devemos confundir com Transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo.

Normalmente as pessoas que sofrem de TOC escondem esse comportamento perto de seus amigos e família, às vezes por vergonha ou até mesmo por saberem a noção absurda das exigências autoimpostas. Os quadros de obsessões tendem a aumentar o quatro de ansiosidade imposto dentro do paciente, porém, se a pessoa resolve não atender ao ato compulso ou impedi-la de acontecer, consequentemente, acontecerá uma crise de ansiedade, que muitas vezes martelará na cabeça da pessoa diversas vezes o caso em que o paciente resistiu a compulsão.

De acordo com os diagnósticos clínicos e sua caracterização, as compulsões podem ser criadas a partir de qualquer coisa que possa aparecer na mente, sejam palavras, imagens, cenas, sons, preocupações e medos. Dessa forma, não existem limites para a variedade possível do conteúdo das obsessões. Entre as mais frequentes, podemos citar: rituais de limpeza, de verificação, de repetição, de contagem, colecionismo e ordenação, e arranjo. Tais rituais diferem muito em sua gravidade, tal como, lavar as mãos, ou a autoagressão. 



Algumas manias mais frequentes:


  • Contar as "santas cruzes" da estrada;
  • Contar degraus de escadas;
  • Decorar placas de carro e fazer somas com elas para encontrar um denominador comum com outras conhecidas;
  • Falar sozinho, especialmente quando estou programando;
  • Fico feliz quando as coisas somam números redondos ou geeks (64, 128, 256, etc);
  • Não consigo ver uma gaveta ou porta aberta;
  • Não fico com mulher que use calcinha e sutiã de cores diferentes;
  • Não gosto de números ímpares;
  • Não lavo a cabeça sem antes ter molhado todo o corpo;
  • Não sossego enquanto o lençol não fica lisinho sobre a cama;
  • Servir o feijão no prato antes de tudo e não comer se alguém colocar feijão por cima do arroz.
  • Alinhar constantemente o teclado e o mouse;
  • Cobrir cada cabo visível do computador e demais equipamentos;
  • Contar os andares enquanto usa o elevador;
  • Guardar a roupa em pilhas com ordens específicas (tamanho, cor, e no pior dos casos, alfabético);
  • Guardar as passagens de transporte público depois da viagem;
  • Limpar o teclado, sinônimo universal da procrastinação ou tempo de sobra;
  • O típico ato do obsessivo: evitar pisar as listas nas calçadas;
  • Pensar com que pé queremos pisar o chão ao acordar;
  • Preocupar-se minuciosamente pela eficiência do caminho que escolhemos para ir de um ponto a outro;
  • Preparar um plano em caso de pandemia ou invasão;
  • Ter cabides pretos marrons e brancos para pendurar especificamente a roupa dessas cores.
  • Lavar as mãos diversas vezes por dia;
  • Alinhar imãs de geladeira, em ordem de tamanho, cor, e etc;

  • Obviamente não coloquei todas, ou até mesmo as mais frequentes e também não coloquei em ordem de mais comum, pois não sou boa com essas coisas, então, enfim, espero que tenham gostado.

    B. M

    domingo, 2 de março de 2014

    Entrando no Clima Carnavalesco?


    Você pensa que cachaça é água?
    Cachaça não é água não
    Cachaça vem do alambique
    E água vem do ribeirão

    Opa! Sem Marchinhas de Carnaval. E obviamente, não entrei em clima de Carnaval, graças aos Céus. E você entrou?! Por mais que do fundo do coração eu não suporte Carnaval de maneira alguma, tenho que dizer que talvez exista prós e contras no meio disso tudo, o problema, pelo menos no meu ponto de vista, é encontrar o pró, afinal, para mim, Carnaval é apenas um bando de gente suada, pulando em cima de você, enquanto escolas de Samba desfilam, ah claro e o país gasta milhões para fornecer o evento, dinheiro do povo - que nem sempre é a favor do Carnaval -, dinheiro que o Brasil não tem de sobra, já que se tivesse, obviamente deveria estar usando para investir em Saúde, Segurança e Educação, que sinceramente? Está cada vez mais decadente e coloca decadente nisso.
    Na minha opinião, o Carnaval é a maior concentração de imbecilidade existente em metro quadrado.
    Pelo que pude ler no site: http://obviousmag.org/, "Historiadores afirmam que o carnaval teve origem nos rituais para celebrações da fertilidade nas margens do Nilo, no Egito Antigo, há seis mil anos. Com o passar do tempo, essas celebrações evoluíram, adquirindo significados diferentes por todo o mundo. Tornaram-se mais artísticas, com bailes e desfiles alegóricos, e foram acrescentadas às festas as manifestações sexuais". 
    E hoje em dia, o não gostar ou gostar do Carnaval, não é mais questões religiosas, e sim de bom gosto.  Quem em sã consciência um dia sentiria vontade de se divertir em um lugar - ou lugares - com homens vestidos de mulheres, mulheres nuas, sexo e drogas ao ar livre, violência e falta de senso do ridículo.
    O Carnaval pode até trazer algum lucro - mínimo perto do que o Brasil gasta com fantasias 'quase festas a base de tapa sexo, mas que estranhamente custam milhões; com carros alegóricos -. Nada se compara a violência que 'rola' em todo o evento, ou alguém ainda pensa que o Carnaval ainda é como o de antigamente, que em minha opinião era o mais sensato?
    O Carnaval de antigamente era com diversão, marchinhas divertidas, pessoas na rua com famílias, incluindo crianças e bebês. O desfile não era de um custo milionário. Tudo era com simplicidade e hoje? Bom, hoje, tudo se baseia em violência, sexo - aumentando a taxa de soropositividade nos cidadãos -, drogas e dinheiro - que não cobre os gastos, como já citei acima -.
    Será que realmente o Carnaval é tudo isso? Será que vale a pena gastar milhões de reais com uma coisa tão chula e ridícula? E aí, políticos, fica um ano sem gastar com o Carnaval e de vez de levar esse dinheiro para o meio da corrupção, use-o para abaixar a taxa de analfabetismo brasileira, que hoje é alta, use para deixar os hospitais 'padrão FIFA', porque se sua mãe ficar doente, claro que você não vai levá-la ao SUS, então para você é conveniente gastar dinheiro com a Alienação 'Cultural' enquanto diversos morrem em filas de hospitais.


    Sem Mais, rs.

    B. M

    segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

    Maldito "rolezinho"!

    Olá, provavelmente a última postagem do mês, rs. Novamente, falarei sobre um assunto, consideravelmente exibido como TABU e no momento, um tanto quanto procurado por jovens. Alguns mal devem saber do que estou falando, devem me achar uma completa louca, mas uma simples "brincadeira" acabou com o fim de férias de muita gente.
    Mês de férias para a maioria dos estudantes e isso, é uma coisa terrível, ao ponto de vista de muito deles, assim como o meu. Afinal, o que podemos fazer, ficando um mês e meio afastado da escola? Nada melhor do que sair para encontrar uma galera e se divertir. Pelo menos eu faço isso, frequento alguns show's de Rock, assim como Bares em algumas ruas conhecidas pela maioria dos Rockeiros do ABC Paulista, mas muitos outros, preferem passar a noite no Shopping, dando o famoso "rolezinho". Alguns, entendem o significado de respeito e vão ao Shopping com um número extremamente moderado de pessoas, como por exemplo, dez pessoas, chegando até vinte, mas até ai, nada atrapalha.
    Mas o assunto que quero abordar, é aqueles que fazem eventos em redes sociais como o Facebook (www.facebook.com) para marcar tal "rolezinho". Em uma chula explicação, vou tentar demonstrar como tudo funcionada:
    Fulano tem dois mil amigos no Facebook e acaba chamando todos, já Ciclano, marca seus mais novecentos e Beltrano, os quinhentos e vinte que recheiam sua linha do tempo. No total, três mil quatro centos e vinte pessoas foram chamadas para o tal passeio, se é que podemos usar esse termo para descrever tamanha ridicularização. Como alguns tem compromissos, outros não querem ir já que outra pessoa com quem tem mais afinidade não vai, sobraram apenas mil e duzentos, que confirmaram presença. Os mil e duzentos, comparecem ao Shopping. Muitos, querem apenas se divertir, vão para paquerar, "ficar", se divertir, comer alguma coisa e etc, já outros, vão com outra intensão. Muitos vão com o intuito de roubar! Entram em loja e as saqueiam, levando tênis, blusas, bonés, caríssimos, apenas por estar ali, na frente da loja, fácil.
    Essa pequena explicação nos leva ao título, Maldito "rolezinho"! Pelo fato de estar ocorrendo diversos saqueamentos nas lojas, muitos lojistas se irritaram, por completo. Alguns pediram uma reunião, com a nossa Presidenta, Dilma Rousseff. Segundo esse trecho, extraído do G1 (g1.globo.com), "A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) enviou nesta segunda-feira (20) ofícios ao governo federal solicitando reunião com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O objetivo é debater a questão dos "rolezinhos" e pedir ajuda ao governo federal para que os encontros não sejam mais realizados nos centros comerciais do país".
    Os "rolezinhos" são, como expliquei, marcados por adolescentes e até mesmo por adultos. Eles ocorrem no shopping e ganharam conhecimento no inicio de Dezembro, já que pelo fato de tamanha aglomeração, assustaram lojistas, que decidiram fechar mais cedo. De dezembro a janeiro, um mês, pelo menos três dos "rolezinhos" terminaram em correria e com furtos. No Shopping Itaquera, adolescentes entraram em Confronto com a Polícia Militar (PM).
    Obviamente muitos de vocês, leitores, devem achar que eu abomino Funkeiros, ok, não vamos entrar em discussão sobre isso, mas realmente, os frequentadores do "rolezinho", são Funkeiros. E não estou falando isso apenas para desfavorecer uma classe, ou no caso, uma tribo, estou apenas retratando a realidade do que li, vi e estudei.
    Sou extremamente contra "rolezinhos" em Shopping, que por acaso é um lugar onde você vai comprar, comer, sair com a família ou com o namorado. Se por acaso as pessoas vão dar um passeio, com menos de uma centena de pessoas, não tenho nada contra, a não ser que comecem a cantar ou ouvir letras de funk em uma altura completamente desnecessária, como já ouvi e vi.
    Em relação ao "rolezinho" do Shopping Metrô Itaquera, no Sábado dia 11 de Janeiro, A PM deteve três pessoas com o intuito de conter o tumulto daquela noite. De acordo com o que foi dito na Secretaria de Estado de Segurança Pública, centenas de jovens promoveram "quebra-quebra", furtos e roubos no local. A PM usou bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes contra os adolescentes.
    Ainda de acordo com a SSP, uma loga de jogos eletrônicos teve as portas arrombadas e mercadorias roupadas por pessoas que como arma, usavam pedaços de madeira.
    Um adolescente foi detido, com um celular roubado no bolso, segundo a Polícia Militar. Ele está sendo suspeito de ser uma das onze pessoas que socaram e chutaram dois irmãos. O grupo roubou celulares, boné e tênis das vítimas no lado de fora do Shopping. O menor apreendido foi encaminhado para a Vara da Infância e Juventude.
    No Shopping mais usado por funkeiros da minha cidade, o Grand Plaza Shopping, em Santo André, estava proibindo a entrada de adolescentes sem a presença dos pais, ou melhor, estavam autorizando a entrada de apenas idosos e casais.
    Em uma conversa que tive com minha irmã esses tempos, chegamos a conclusão de que pelo fato de nos vestirmos diferente, principalmente eu, que normalmente uso calças extremamente rasgadas, um coturno e roupas pretas de bandas, somos vistos diferentes pelos seguranças do shopping. Sempre quando vou ao Centro Comercial, vejo os olhares dos seguranças pesarem sobre nós, rockeiros, talvez seja por puro preconceito, ou apenas por achar que só porque usamos roupas velhas, rasgadas, pretas e ouvimos músicas diferentes, vamos furtar produtos do Shopping, porém bateram de cara com o muro, já que quem estavam saqueando as lojas, eram pessoas que aparentemente se vestiam como qualquer outra.

    B.

    segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

    Tribos Urbanas

    Primeiramente, olá, Feliz Ano Novo! rs.


    Vamos para o assunto principal do artigo que é Tribos Urbanas e seguidamente, adicionarei alguns "tópicos".

    Tribos Urbanas, o que é? De onde veio?


    (As tribos urbanas, também chamadas de subculturas ou subsociedades(ou metropolitanas ou regionais ) são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns. - Extraído do Wikipédia).


    Por que uma sociedade onde todos deveriam andar unidos, resolve criar uma separação tão grande, que muitas vezes é capaz de gerar brigas, violência e morte?
    Segundo psicólogos, o ser humano sente a necessidade de se encaixar em algum grupo, ou no caso, tribo, tanto que existe um livro, que eu tenho até, mas no momento não recordo o nome, que fala sobre essa necessidade de se rotular alguma coisa. A necessidade se "servir" a um grupo, une as pessoas, mas também as separa. Hoje em dia, as tribos são formadas por ideologias, roupas, gosto musical e literário em comum.
    Ao meu ponto de vista, as tribos mais famosas são as de:

    *Funkeiros: Onde os membros se unem por gosto musical, tal como Mc Daleste e Anitta, muitas vezes tem "rixas" com outras tribos.


    *Sertanejos: Aqueles que ouvem algo como Fernando e Sorocaba e/ou Zezé Di Camargo e Luciano. Bastante encontrados em bares que tocam Sertanejo Universitários ou no Interior das cidades.


    *Rockeiros: Muitas vezes separados em subgrupos, como os Metaleiros: Que normalmente ouvem Iron Maiden e Black Sabbath. Muitos tem cabelos compridos, usam camisetas de bandas.


    Góticos: Não só se unem por gosto musical, mas também por iguais ideologias. Muito generalizados pela sociedade e muitas vezes taxados pela mídia como vândalos de cemitérios, algo que é claramente uma falsa afirmação, já que o motivo de suas visitas muitas vezes frequentes a lugares como tal, é a apreciação ao silêncio e entre outras coisas, tudo visivelmente legal aos olhos da justiça, ou melhor, deveria ser legal.



    EMOS: Ouvem SCREAMO tais bandas como Suicide Silence ou Asking Alexandria, uma das tribos que mais sofrem com os julgamentos da sociedade. Normalmente os integrantes são pré adolescentes e adolescentes.



    *Hippies: Adoram a Jah Rastafari, se simpatizam coim flores, plantas e ervas, geralmente ouvem Reggae e tem ideologias em comum. Normalmente usam Dreads e mulheres saias e roupas mais largas. Muitos deles, vendem artesanato em praias ou cidade grande.



    *Punks; Alguns anarquistas, muitos visam os direitos femininos e os dos animais, se unem por ideologias idealistas, músicas em comum. O visual da tribo é bastante chamativo, com coturnos, roupas de couro, cabelos extravagantes e muitas vezes coloridos, roupas rasgadas e com alfinetes, lembrando que cada uma delas quer dizer alguma coisa.



    *Skinheads: Geralmente adoram o Terceiro Reich Alemão por causa de Adolf Hitler, conhecidos por sua intolerância - bastante divulgada pela mídia, mas muitas vezes, como sempre, o sistema a controla, fazendo com que tribos como tal, sejam extremamente generalizadas.



    Mas será que é necessário tanta aversão a tribos diferentes da que você se encontra? Eu tenho minha tribo preferida sim, mas isso não faz com que eu saia querendo usar a violência para demonstrar que eu sou daquela tribo e que não gosto das outras.
    Não seria mais ético e moral, principalmente se olhássemos pelo lado da liberdade de expressão, se deixássemos a intolerância de lado?!
    Não basta a mídia e o sistema declarar que apenas Skinheads são intolerantes, deveriam abrir a mente e ver que todas ou quase todas as tribos tem intolerância. Se não tivesse a maldita intolerância por pessoas de gostos diferentes, por que ocorreria tantas mortes de Mc's, tantas brigas entre Punks e Skinheads ou a picuinha entre funkeiros e rockeiros?
    Não basta apenas deixar claro sua opinião sobre as outras tribos: "Acho funkeiros vulgares". "Não concordo com a briga entre Punks e Skinheads". "Acho errado rockeiros generalizarem todos os funkeiros". É necessário usar violência para demonstrar sua opinião?! Não basta apenas palavras?
    Precisamos lutar juntos para destruir apenas aqueles que querem nos destruir, independentemente de nossa cor, tribo, religião ou opinião.
    Se somos todos iguais, vamos lutar juntos pela igualdade, por um mundo melhor.


    Para finalizar quero apenas dizer que tentarei postar UM artigo por mês, e dizer que demorei para postar, pois estava sem ideia, aliás, ainda estou. 


    Gostaria de pedir desculpas caso eu tenha julgado errado ou ofendido alguma tribo ou algum de vocês. Óbvio que não disse tudo sobre cada uma das tribos, apenas uma simples e leiga descrição, pois não ando com muito tempo para fazer algo de maior qualidade. Lembrando que essa é apenas minha opinião.


    Obrigada por lerem! Se quiser, deixe sua reclamação, duvida ou elogio nos comentário.


    quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

    Alargadores

    Alargadores um dia já foi algo que te tornava único. Unicamente Querido ou Unicamente Repulsado. Mas hoje isso mudou, talvez para pior. Por mais que o preconceito contra alargadores tenha diminuído e muito, a  modificação corporal de alargar as orelhas, tornou-se uma "moda", assim como usar camisa do Ramones ou dos Rolling Stones.


    Eu, uso alargador desde o final de 2010 ou começo de 2011, não lembro-me ao certo, mas infelizmente ainda estou longe de chegar ao tamanho que sempre sonhei. Quando comecei a usar alargador, iniciei com 3 milímetros, falando que não aumentaria mais, porém alargar a orelha é quase um vicio, quando você começa, não consegue parar. Enquanto eu estava nos meus 6 milímetros, diversas vezes ficava irritada pelo fato de ficar mal cheiroso ou até mesmo por não poder aumentar mais - promessa que na época havia feito a minha mãe -, então, por diversas vezes, tirei e deixei minha orelha retornar ao normal.
    Hoje, Dezembro de 2013, tenho 12 milímetros e sinto-me arrependida quando vejo que alargador tornou-se moda. Nunca quis seguir uma moda, então, não deixaria que isso acontecesse. Muitos me falam que isso é apenas uma fase, apenas uma moda e que logo vou enjoar, mas quase ninguém percebe que eu sou uma amante de modificação corporal e gosto de alargar minha orelha. Nunca vou enjoar. Mas infelizmente isso acontece, eu fico enjoada, pois não quero ser vista como uma seguidora de modinhas que logo vão acabar e as vezes eu penso, se minha orelha ainda fechasse, eu provavelmente arrancaria o alargador e voltaria a alargar quando enfim, todos tivesse retornado a sanidade mental e parasse de querer fazer uma modificação corporal apenas por moda.
    O real problema é que essas pessoas, que estão alargando partes do corpo apenas por moda, não sabem que grandes problemas podem vir por causa de um simples alargador. Muitos não sabem que sua orelha pode simplesmente apodrecer ou necrosar depois de uma simples inflamação não tratada.
    A foto a seguir, foi extraída do site (http://sweetcherryalargadores.blogspot.com.br)


    A foto a seguir foi extraída do site (http://saosossosdoficio.blogspot.com.br/)


    Agora se por acaso a Escarificação ou em inglês, Scarification, virar moda, todos vão fazer isso com seus corpos? Todos se modificarão irreversivelmente apenas para parecerem legais?
    Explicação sobre Escarificação, extraída do Wikipédia: "Escarificação é uma técnica de modificação do corpo que consiste em produzir cicatrizes no corpo através de instrumentos cortantes"
    Abaixo imagens extraídas de diversos sites diferentes, mostrando o antes e o depois da Scarification:


    Até mesmo para pessoas que conhecem tal modificação corporal, como eu ou um piercer, há riscos verdadeiros. No inicio desse mês, tentei alargar minha orelha para 12 milímetros e simplesmente infeccionou, ficou completamente horroroso, eu imaginei que nunca mais iria poder colocar um brinco se quer na minha orelha, pois nunca imaginei que tamanha infecção "acabaria" tão rápido.
    Para finalizar, eu só gostaria de dizer, que para você ser uma pessoa legal, interessante ou até mesmo querida pelos outros, não é necessário de modificar corporalmente, ou fingir gostar de algo que detesta ou até mesmo não conhece. Até porque, há certos riscos em fingir que curte coisas que possam trazer coisas irreversíveis em sua vida. Você só precisa ser você mesmo, não precisa fingir ser o que não é. Como muitos dizem, é impossível agradar a todos, impossível. Você precisa apenas agradar a si mesmo, o resto vai ter que se contentar com isso, escolhendo entre se afastar de você ou permanecer ao seu lado.

    Belle M.